quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Prisão.

                Ah, quanto tempo. Andei meio lerda esses dias. Mas esse não foi o motivo de não ter escrito esses dias. O que tem passado nos noticiários nos últimos dias? Sim, claro, impossível de se esquecer a guerra entre traficantes e policia na cidade do Rio de Janeiro. Mas não é sobre este assunto que vamos nos limitar, porque, afinal, já tem muita repercussão na mídia. O assunto abrange essa guerra. Primeiro, já parou para pensar no sistema presidiário brasileiro? Se já, o que acha? Eu pensei sobre isso.
 Como se sentiria preso em seu próprio quarto? Bem, pensando nos presidiários, eu ficaria lisonjeada em poder ficar presa no meu quarto. Mas mesmo assim, não me sentiria bem. Imagine um preso. Mais que isso, imagine a situação de um preso. Mas não, há quem ache que alguém que cometeu um delito tem que passar por isso mesmo. Claro, claro. Pimenta no rabo dos outros é refresco. Mesmo que este tenha merecido. Agora faça-se outra pergunta. Nós somos o quê mesmo? Ah sim, humanos. E no ponto de vista psicológico, o que um preso passa é desumano. Pelo que sei de direitos humanos, que é muito pouco, uma pessoa que é presa, perde os direitos à cidadania, se não me engano. Agora se não for isso, desculpe minha ignorância. Mas isso não releva que, qualquer individuo preso, não deixa de ser humano.
Acredito que qualquer pessoa que é condenada a prisão, tem seu psicológico afetado. Afinal, alguém que cometeu um crime deve ser muito afetado. A psicologia explica cada razão para alguém que infringiu a lei. Penso que se uma pessoa tem o psicológico afetado, ela é incapaz de melhorar sozinha. A tendência é piorar. Ai vem o sentimento de vingança, de revolta, de incredulidade. E é por isso que este continua sendo humano, por que a pessoa não deixa de pensar, de sentir.
 Agora não seria lógico, ênfase em LÓGICO, que ao ser condenada, a pessoa não deveria ser instruída a ser uma pessoa melhor? Para que ao sair, essa pessoa esteja feliz e não cometa mais crimes. Ate uma criança sabe disso. Mas esse negócio envolve uma bagunça hedionda. Desvio de dinheiro, falta de fiscalização, baixos investimentos na construção e manutenção de presidiários, por causa do desvio de dinheiro. Podemos comparar isso com uma teia alimentar.
Não quero causar revolta em ninguém. Apesar de ser com este sentimento que desenvolvi este texto. Mas isso vai alem da revolta. É consciência. Saber e aprofundar-se nas deficiências do país nos capacita para a mudança.

Um comentário:

  1. ai amiga, que orgulho de vc hihi. saiba que vc escreve suuper bem viu e eu concordo contigo. nosso país deveria voltar suas atenções para situação dos presidiários e pensar em punições que sirvam para que eles sejam pessoas melhores.

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